"Te amo assim... De mansinho...
Como este entardecer...
Amo vê-lo chegando devagarinho
com passos firmes se aproximando
Olhar sério e penetrante
Como se fitando a minha alma!
Amo...
Amo-o mesmo quando desvias olhar
E se coloca em algum lugar distante
Aí, então, torna-se uma ilha noturna
Coberta por vegetação fechada
De nada adianta
Perante o meu olhar de lua
Que o vê refletido em mim mesma!
E quando a sombra se dissipa
Lá está você translúcido de tanto amor!
Amo vê-lo gargalhar
E quando o sorriso se oculta
Amo enxugar o teu olhar
Beber suas emoções mais profundas e sufocadas
Amo vê-lo se embriagar, se dissolver
E, lentamente, se purificar...
Lentamente como a flor que desbrocha
Oferecendo-me um espetáculo tão particular!
Amo escrever que te amo, te amo, te amo
Amo a tortura de tentar expressar
Nestas últimas palavras
Que ninguém, nem o tempo,
Me impedirá de te amar
Eternamente..."
Adeus, meu amor
E procure ficar em paz!
(Poema extraído do livro: "A Dança das Almas")
domingo, 25 de dezembro de 2011
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